sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Quais os objetivos de quem produz ciência? Como se pode posicionar o nutricionista que comunica sobre ciência?


A ciência é uma das maiores atividades humanas e, de fato, possui definições abrangentes e complexas. Ela é o saber que se adquire pela leitura e sabedoria; um conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto, especialmente os obtidos mediante a observação; a soma de conhecimentos práticos que servem a um determinado fim ou ainda pode ser compreendido como a soma dos conhecimentos humanos considerados em conjunto. A ciência, talvez, seja a somatória de todas essas definições e muitas outras dispensáveis nessa discussão. No entanto, quais são os objetivos de quem produz ciência? Produzir ciência para melhorar e aumentar os estudos e conhecimentos existentes no ramo da pesquisa acadêmica? Produzir ciência para orientar o público em geral, os consumidores e cidadãos comuns objetivando melhoria de suas escolhas sobre o que comprar e consumir? Sim. São todas respostas pertinentes e possíveis.
Mais além disso, sabe-se que há muito poder político e econômico em jogo! Embutido nas indicações e aconselhamentos alimentares feitos pela mídia, indústria e estimulados pelo governo, há o interesse de conquistar o consumidor a fim de lucrar sempre mais. Eles são os financiadores desse mercado tão competitivo!
E o nutricionista? Como se posicionar? A visão crítica e atual sobre a sociedade e suas tendências é um ponto de partida para nós, nutricionistas em formação. Estar atento às questões cotidianas e ter conhecimento sobre vários pontos de vista, seja numa ótica popular ou técnica, é essencial para a formação de opiniões!

1 comentário:

disse...

Gostei do seu comentário sobre a ciência e a nutriçao, o governo realmente está preocupado em apenas lucrar com as propagandas de alimentos que não tem nada de nutricional ao invés disso ele deveria alertar a populaçao que ela deveria ter uma alimentação saudável, assim evitaria muitas doenças e gastos para o governo.
Acho que cabe a nós orientar a população, principalmente de baixa renda, que ter uma boa alimentação, não precisa ter uma boa condição financeira mais sim selecionar o alimento saudável, do alimento não saudável.